segunda-feira, 22 de agosto de 2016

2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco expede mandado de reintegração de posse para ocupantes da ALEAC

Decisão reconhece que o Estado do Acre demonstrou por meio dos documentos anexos aos autos a turbação do esbulho.

O Juízo da 2ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Rio Branco deferiu pedido liminar inscrito formulado no Processo n°0709463-59.2016.8.01.0001, determinando que as famílias que ocupam a frente da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (Aleac) desocupem o hall de entrada do prédio imediatamente. A decisão, publicada na edição n°5.708 do Diário da Justiça Eletrônico, desta segunda-feira (22), é de autoria da juíza de Direito Zenair Bueno, titular da unidade judiciária, que destacou que o requerente comprovou a turbação praticada pelos requeridos.

“Compulsando os autos, percebo que o autor demonstrou a turbação praticada pelos réus, consubstanciada na ocupação do hall de entrada do prédio da Assembleia Legislativa do Estado do Acre (pp.12/17) pelos populares nominados na inicial (p.19), o que vem causando diversos transtornos aos parlamentares, ao pessoal de apoio do órgão e à população em geral que necessita tratar com o poder público (CPC, art. 561, II)”, registrou a magistrada.

Entenda o Caso

O Estado do Acre entrou com ação de reintegração de posse, com pedido liminar em face de nove pessoas que estão ocupando a frente da sede da Aleac. Segundo o requerente, as pessoas invadiram ilegalmente a parte externa do acesso principal do prédio e “(…) passaram a ocupá-lo de forma permanente e estão causando com isso uma série de transtornos ao público e prejuízos ao serviço e ao patrimônio público”.

De acordo com o Estado do Acre foi verificado que parte dos requeridos estavam contemplados com aluguel social, aguardando a disponibilização de novas unidades habitacionais e saíram do aluguel social para “acampar no prédio público como forma de pressão para receber as unidades residenciais”, além de argumentar que a outra parte dos ocupantes trata-se “de pessoas que foram retiradas de unidades habitacionais públicas por ordem judicial em decorrência da Operação Lares da Polícia Civil”.

Decisão

A juíza de Direito Zenair Bueno ao analisar o caso vislumbrou que o Estado do Acre demonstrou por meio dos documentos anexos aos autos a turbação do esbulho. “Comprovou também o autor, por intermédio de informações jornalísticas (pp.24/32), a data da turbação do esbulho (CPC, art. 561, III) e a continuação da posse, muito embora turbada (CPC, art. 561, IV)”, assinalou a magistrada.

Assim, a juíza deferiu a o pedido cautelar, determinando “a expedição de mandado de manutenção de posse com ordem de retirada imediata dos turbadores instalados no local, tanto no que tange aos turbadores declinados na inicial quanto em relação a quaisquer outros que, apesar de não nominados, porventura se enquadrarem nessa qualidade”.

Caso haja resistências por parte dos requeridos, a magistrada estabeleceu que sejam conduzidos “(…) os infratores presos em flagrante delito, requisitando a força pública, no que couber e se necessário, para garantia do cumprimento do mandado liminar, observando-se as cautelas recomendadas pela prudência e pelo bom senso”.

FONTE TJAC

OFICIAIS DE JUSTIÇA CUMPREM MANDADO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE NA ALEAC


A Policia Militar chegou ao local no final da tarde desta segunda-feira, 22, para auxiliar os oficiais de justiça no cumprimento da ordem exarada pela 2ª Vara da Fazenda Pública de Rio Branco, determinou que todas as famílias acampadas há meses no hall de entrada da Assembleia Legislativa do Acre sejam retiradas imediatamente do local.   retirada das famílias.

Notícias ACRE24horas

quarta-feira, 6 de julho de 2016

CURSO NOVO CPC OFICIAIS DE JUSTIÇA DO ACRE



Os Oficiais de Justiça de Rio Branco concluíram hoje dia 06/07 o curso de atualização do novo CPC. O referido curso foi ministrado pela magistrada Drª. Zenice Mota,que no decorrer de três dias apontou aspectos relevantes e o impacto do novo CPC na carreira e prática forense  dos Oficiais de Justiça Acriano. O presidente Cleido Rodrigues juntamente com a diretoria da ASSOJAC, parabenizaram a magistrada pelo excelente curso ministrado. 






quinta-feira, 23 de junho de 2016

QUEM PAGA A CONTA? OFICIAL DE JUSTIÇA TEM CARRO DESTRUIDO



Infelizmente estamos registrando mais um caso de violência contra Oficiais de Justiça no exercício de suas atividades profissionais. No dia 20 de junho, ao dar cumprimento a seis mandados de reintegração de posse, no Bairro Recreio Vale do Sol, na cidade de Alfenas, os Oficiais de Justiça da Comarca de Alfenas depararam com dezenas de populares bastante exaltados que se opuseram ao efetivo cumprimento da ordem judicial.

No decorrer da diligência o Oficial de Justiça Márcio Pereira Lopes da Cruz teve seu carro apedrejado em retaliação ao cumprimento do mandado.

De acordo com o diretor financeiro do Sindojus/MG, Leonardo Mendes de Oliveira, os casos de violência contra Oficiais de Justiça em diligências vem aumentando sistematicamente. “O Sindojus/MG vem cobrando das autoridades competentes mais atenção, cuidados e medidas por parte do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais para garantir a segurança dos Oficiais de Justiça no cumprimento dos mandados judiciais”. O diretor destaca que é inadmissível um caso de violência contra Oficiais de Justiça como este que aconteceu em Alfenas.

O diretor enfatiza que a crescente onda de violência praticada contra os Oficiais de Justiça sinaliza que chegou a hora da direção do TJMG repensar os riscos que envolvem esses profissionais em diligências. “O risco é evidente e não existem medidas em discussão que busquem dirimir a ocorrência destes casos de violência. A segurança do Oficial de Justiça em diligências é uma questão que precisa ser avaliada pelo TJMG com urgência”.

A diretoria do Sindojus/MG se solidariza com o colega que teve seu carro atacado e reafirma o compromisso de atuar diuturnamente para garantir que fatos como esse não voltem a acontecer com os Oficiais de Justiça no exercício das suas atividades.

Violência

Segundo dados do Levantamento de Crimes Cometidos Contra Oficiais de Justiça no Cumprimento de Ordens Judiciais, entre 2011-2015 foram registrados 31 homicídios e mais de 20 tentativas de assassinato contra Oficiais de Justiça no Brasil. A coletânea, produzida pelo diretor tesoureiro da Assojaf-GO, Fábio de Paula Santos, também traz relatos de demais agressões físicas e psicológicas contra estes servidores.


TEXTO E FOTO REPRODUZIDOS DE INFOJUSBRASIL

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Profissão de Risco - Oficial de Justiça em Minas Gerais sofre tentativa de homicídio em diligência

Indignação. Este foi o sentimento da diretoria do Sindojus/MG ao tomar conhecimento de violenta agressão sofrida pelo Oficial de Justiça da Comarca de Uberlândia, Gutemberg de Oliveira. O Oficial foi atropelado propositalmente, em 11 de maio, ao dar ciência ao réu de mandado de busca e apreensão de um automóvel. No Boletim de Ocorrência expedido pela Polícia Civil Gutemberg de Oliveira explica que estava no local para o cumprimento do mandado de busca e apreensão de bem, realizando contato com familiares do réu, quando o mesmo chegou, apresentando alguns documentos, com o intuito de ganhar tempo na execução do mandado. O Oficial de Justiça relata que, nesse interim, o filho e a esposa do réu tentaram sair do local com o veículo. Na fuga, o filho do réu jogou o veículo para cima do Oficial de justiça, atingindo-o na perna, do lado direito. Uma testemunha, que presenciou o fato, relatou que ouviu o réu pedindo ao filho para acelerar o automóvel. O autor do delito, filho do réu, se evadiu do local para endereço ignorado.

O Oficial de Justiça foi atendido no setor de traumatologia da UAI/Roosevelt, em Uberlândia. Na certidão negativa encaminhada ao TJMG, Gutemberg de Oliveira solicita o encaminhamento da cópia do mandado de segurança, da certidão e de todos os seus anexos ao Ministério Público para a apuração da respectiva responsabilidade penal do réu e seus familiares, tanto no que diz respeito à resistência ao cumprimento da ordem judicial quanto à lesão corporal infringida na ocasião da diligência. O Oficial de Justiça informa, nesta certidão, sobre a impossibilidade de proceder a apreensão do veículo.

O diretor geral do Sindojus/MG destaca que este tipo de ocorrência é comum aos Oficiais de Justiça no exercício de sua profissão. “Somos alvo de violência verbal e física e convivemos diariamente com esta situação, sem contar com apoio do estado para manter nossa integridade física e garantir o cumprimento dos mandados judiciais”.

De acordo com o diretor, os Oficiais de Justiça realizam suas diligências, na maioria das vezes, sem o acompanhamento de um Policial Militar para garantir sua integridade física. “Consideramos esta ocorrência como uma tentativa de homicídio. Gutemberg de Oliveira conta que solicitou auxílio policial para esta diligência, mas foi informado pela Polícia Militar que toda diligência deve ser agendada previamente. No entanto, a Comarca de Uberlândia atende + de 10.000 mandados mensais – consideramos impossível este preagendamento”.

Igor Teixeira destaca a necessidade de mais segurança para o exercício da profissão do Oficial de Justiça. “Ainda existem deputados que afirmam que não existe risco na profissão do Oficial de Justiça. Lidamos com diversas situações de risco que envolvem casos de casos de violência doméstica, remoção do lar, penhora, busca e apreensão, remoção do lar, além de reintegração de posse, dentre outros”. O diretor informa que são inúmeros os relatos de Oficiais que foram ameaçados no cumprimento de diligências.

Reivindicações

Igor Teixeira explica que a atividade do Oficial de Justiça o coloca em contato direto com vários tipos de pessoas, que podem ter reações surpreendentes e violentas ao receber uma ordem judicial. Para o diretor, é imprescindível que o Governo, por parte do TJMG coloque a situação de segurança do Oficial de Justiça como prioritária, no sentido de oferecer suporte para as situações de agressões e ameaças sofridas por grande parte dos Oficiais de Justiça.

O diretor destaca que a luta da categoria na reivindicação de segurança à sua integridade física deve ser constante. “Como representantes dos Oficiais de Justiça do Estado buscamos incessantemente obter melhores condições para o exercício da profissão da nossa categoria. Existem reivindicações em pauta como o direito ao porte de arma, além da garantia da escolta policial em diligências que oferecem maiores situações de risco”.

InfoJus BRASIL: Com informações do Sindojus-MG

terça-feira, 24 de maio de 2016

ASSOJAC - POR MAIS SEGURANÇA PARA O OFICIAL DE JUSTIÇA


ORGULHO DE SER OFICIAL DE JUSTIÇA


ATERTA! Criminosos se passam por Oficiais de Justiça para aplicar golpe via telefone no Acre

Um novo golpe vem sendo praticado no Estado para que famílias sejam extorquidas. Desta vez, bandidos se passam por promotores de Justiça, juízes, oficiais de Justiça ou autoridades de polícia. O alvo deles é parente de presos que participarão de audiência de custódia na Justiça Estadual.

Resultado de imagem para telefone golpe
A fraude normalmente é praticada por telefone e o golpista informa ao parente do preso que ele só será solto mediante o pagamento de uma fiança, e que o valor estipulado na ligação deverá ser depositado em uma conta bancária por ele informado.


A audiência de custódia é um ato processual no qual o juiz decidirá se o preso vai responder ao processo em liberdade ou na prisão e que as condições de liberdade com ou sem fiança são fixadas pelo magistrado no momento da audiência.

Em uma nota de esclarecimento, o Ministério Público diz que a exigência telefônica (ou por qualquer outro meio) de valores, a título de fiança, antes da audiência de custódia, para depósitos em contas bancárias de particulares, se configura em crime de estelionato. O órgão alerta para que as famílias acionem a polícia caso sejam contatadas dessa forma.

Extraído de: Acre 24 Horas -  redação ac24horas 23/05/2016 10:18:34

sábado, 21 de maio de 2016

SEGURANÇA PARA OS OFICIAIS DE JUSTIÇA JÁ!!!


ATIVIDADE DE RISCO - Policial é preso após ameaçar e agredir oficial de Justiça

FORTALEZA/CE:


Um policial militar da reserva remunerada está detido, no 8º DP (Conjunto José Walter), suspeito de ter agredido e ameaçar um oficial de Justiça, na tarde desta sexta-feira (20). O caso se deu no bairro Passaré, quando a vítima tentava entregar um mandado.

Segundo informações das testemunhas, a vítima ia entregar a ordem judicial na casa vizinha a do PM, mas a residência estava fechada e ele pediu informações à esposa do militar. “A senhora estava tentando ajudar, mas o PM já chegou agredindo o oficial verbalmente, perguntou o que ele fazia na casa dele, disse que ia pegar um revolver e o agrediu fisicamente”, informou a delegada Ana Cristina Albuquerque, titular do 8ºDP.A vítima correu na tentativa de se defender e foi abrigado por uma pessoa que presenciou o tumulto. “Depois que ele estava nesta outra casa o policial fez algumas ameaças”, declarou a delegada.

Gerardo Barbosa, 71, foi preso em flagrante e conduzido à delegacia, onde foi autuado por desacato, ameaça e lesão corporal. Ana Cristina Albuquerque disse que o militar estava embriagado no momento da confusão e testemunhas do fato relataram que ele já tinha causado outras confusões, em outras oportunidades que esteve sob efeito de álcool.

Extraído de: InfoJus BRASIL: Com informações do Diário do Nordeste